quarta-feira, 2 de novembro de 2011

As noites

São 1:10 hr pretendia dormir, mas algo me perturba esta noite.
Me deito na cama ao lado da janela, admirando as estrelas, as invejo tanto, ao mesmo tempo que uma delas desaparece, outra nasce em seu lugar mais linda e brilhante diferente de meu coraçao que depois da perda de um amor ele nao bate, não senti mais nada como antes.
Passado alguns minutos e ainda não durmi, perante minha dor confesso sou submisso ao amor sua beleza me encanta sua voz me hipnotiza.
Estou cerrando meus pulsos e em meio a dor fasso uma oração, clamo ao destino que me traga de volta quem aflinge meu coração, a quem sou totalmente submisso.
Mesmo após muito tempo continuo rasgando minha alma, vendo meus pulsos pedirem clemencia não tendo mais lugar para cicatrizes.
Continuo sangrando, cada gota é como uma moeda oferecida por mim ao destino como pagamento.
É muito tarde e continuo aqui escrevendo, minha dor com uma navalha, e assim todas as noites derramo meu sangue pela mesma razão. Todas as noites a mesma oração, todas as noites a mesma clemencia.

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